terça-feira, 7 de julho de 2015
Coisas perdidas
Sobre Joana e Leandro.
Hoje é um dia ensolarado na cidade, os pássaros já deixaram de cantar e o cheiro dos pratos estão a percorrer o ar da cidade é hora de almoçar.
A padaria onde Leandro trabalha está fechando a essa hora, para que os funcionários possam ir pra casa almoçar. Leandro assim como os outros funcionários que acordam as 5, vestem uniformes e vão para o trabalho sentir o cheiro da massa sendo posta no forno e logo após o cheiro incomparável do pão fresco. Adora o lugar onde trabalha.
Não pelo simples de trabalhar em uma padaria, mas a padaria de Dom em específico é um lugar maravilhoso.
Dom sempre foi um homem honesto e de uma calma inspiradora, as pessoas que iam ao seu estabelecimento adoravam comprar ali, tudo era sempre quentinho e as pessoas que trabalhavam ali estavam sempre de sorriso aberto, sem contar que nunca atrasavam a entrega dos pedidos de pão francês (que naquele horário eram centenas).
Leandro era sobrinho de Dom e trabalhava para ajudar o tio que sempre cuidou dele.
Creio que se leu as matérias dos dias anteriores esteja de perguntando como Leandro acaba parando naquele beco em plena manhã, correndo de um homem e acertando a coitada da Sara que estava numa enorme ressaca.
Bem, vamos voltar aos acontecimentos daquela manhã...
Enquanto Albert fazia a sua caminhada calma e instrumental, Leandro havia folgado da padaria e ido ver a garota com quem tinha saído nos últimos meses, a qual tinha o nome de Joana.
Joana nasceu em 2000 e tinha 15 anos, era filha apenas de sua mãe já que seu pai por algum motivo nunca se ouviu falar naquela cidade. Ela tinha dois irmãos e era a filha pródiga de sua bela mãe. A moça possuía cabelos loiros, com um tom de pele bem mais claro que a maioria, tinha olhos verdes, não era alta nem baixa e tinha um interesse por assuntos da carne bem notável.
Leandro a conheceu durante uma noite em que os dois tolos decidiram xeretar o bar para ver como os mais adultos se divertiam nas noites de festival. Leandro era acostumado a vagar pelas ruas da cidade durante a noite a procura de belas mulheres que estivessem a se despir em suas casas, ele tinha um dom inegável para curiar mulheres nuas pelas janelas ou fechaduras das portas de suas casas.
Naquela noite em especial Joana decidiu que precisava de cenas para guardar em sua mente, cenas de orgasmo e excitação alheia. Ela adorava homens com barbas e motos assim como qualquer garota da sua idade e o bar era o lugar ideal para esse tipo de fetiche, já que nas noites de festival ele se enchia de lobos da estrada que ali paravam para festejar e beber.
Leandro enquanto perambula de volta para casa após ter vista a bela senhora Donuvar e seus belos seios brancos e firmes, encontrou a garota loira do prédio de ricaços olhando pela janela. Ele nunca tivera interesse por garotas mais novas, mesmo se tratando de garotas como a bela Joana.
Ele se aproximou dela e a questionou sobre o que ela ali fazia numa proximidade de boca a orelha, antes que ela pudesse soltar qualquer ruído pelo susto que havia tomado, ele tapou a boca dela com a mão e em seguida disse a ela que aquele horário não era próprio pra garotas estarem na rua, ainda mais garotas ricas como ela.
Ela sem saber o que dizer apenas chutou o pé dele conseguindo se livrar daquela enrascada constrangedora. Em seguida indo para casa as pressas afim de se livrar de qualquer suspeita da aparição dela naquele lugar. Leandro por fim, nem fez questão de segui-la, porém adorou a ideia de uma garota sem pudor de sair a noite.
Voltando a manhã do primeiro dia dessa estória. Leandro havia ido visitar Joana em sua casa, o que não era comum para nenhum dos dois. O rapaz que de nada bobo tinha, facilmente enganou o porteiro do prédio com uma estória de ter perdido a chave de casa e que o porteiro poderia confirmar com sua irmã mais nova que ali morava de que ele era inquilino.
O porteiro ludibriado liberou a entrada dele e os dois jovens tolos foram se encontrar,
Após alguns amassos a porta do apartamento soou um barulho de chave na fechadura. Não era ninguém menos que a mãe de Joana, começando assim um ocorrrido de três partes:
Primeira parte, a mãe de Joana vendo aquele rapaz mais velho com as mãos nos seios de sua filha, que para ela foi um ultraje maior que tudo.
Segundo com ela lingando para portaria e o porteiro até ali subindo numa velocidade vergonhosa, enquanto Leandro passava correndo pela mulher e ignorando todos os insultos e tentativas falhas de fazê-lo explicar-se.
Terceiro com Leandro desviando dos braços do porteiro que o perseguia pelo prédio.
Ao fim dessa corrida Leandro acabou esbarrando numa das mulheres que trabalhavam no bar e se escondendo entre as barracas de legumes e as pessoas que ali passavam.
O porteiro falhando na sua missão teve de voltar ao prédio e ouvir toda a angústia que a mãe de Joana expelia contra ele.
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