terça-feira, 7 de julho de 2015

Coisas perdidas


Sobre Joana e Leandro.

Hoje é um dia ensolarado na cidade, os pássaros já deixaram de cantar e o cheiro dos pratos estão a percorrer o ar da cidade é hora de almoçar.

A padaria onde Leandro trabalha está fechando a essa hora, para que os funcionários possam ir pra casa almoçar. Leandro assim como os outros funcionários que acordam as 5, vestem uniformes e vão para o trabalho sentir o cheiro da massa sendo posta no forno e logo após o cheiro incomparável do pão fresco. Adora o lugar onde trabalha.
Não pelo simples de trabalhar em uma padaria, mas a padaria de Dom em específico é um lugar maravilhoso.

Dom sempre foi um homem honesto e de uma calma inspiradora, as pessoas que iam ao seu estabelecimento adoravam comprar ali, tudo era sempre quentinho e as pessoas que trabalhavam ali estavam sempre de sorriso aberto, sem contar que nunca atrasavam a entrega dos pedidos de pão francês (que naquele horário eram centenas).
Leandro era sobrinho de Dom e trabalhava para ajudar o tio que sempre cuidou dele.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Jornal e Genes


Narrado por Albert.

São quase quatro da tarde e ainda estou aqui deitado, talvez eu nem devesse levantar... É quase como se eu ainda fosse um adolescente e não tivesse obrigação alguma.

Quando meus pais ainda eram vivos, seria meio difícil me deixarem dormir até esse horário, a dona Olivia era "casca dura" e sempre encontrava algum serviço pra me ocupar. Enquanto o meu pai, bem, ele sempre acordava bem cedo e ia em direção ao bosque fazer suas pesquisas.

Dona Olivia adorava fazer café bem cedo e cortar duas ou três fatias de queijo pra comer junto. Havia vezes em que a minha preguiça dava férias de mim e eu podia levantar a tempo de sentar-me com ela e aproveitar o cheiro do café fresco.

A cozinha era de um tom marrom, algo bem natural pras pessoas daquela casa, nada de cores chamativas como azul ou amarelo, não até meu primeiro moletom lima.

domingo, 5 de julho de 2015

Pontilheiro


Ao som de Charlie Puth.

Albert decidiu procurar um cachecol no Pontilheiro. Trajado de seu moletom lima e suas luvas marrons, sempre foi de chamar atenção, seu caminhar a sempre repetir o passar das batidas na calçada, no ritmo do bondinho, era quase como dançar.

Ele adorava o cheiro dos legumes logo cedo, o lugar onde vivia tinha um aroma de vida pela manhã, era um lugar quente ao passar do dia, quase nunca se via chover. Albert sempre se via cercado de sorrisos, era um homem agradável e a todos tinha admiração.